"Muitas das coisas mais importantes do mundo foram conseguidas por pessoas que continuaram tentando quando parecia não haver mais nenhuma esperança de sucesso." Dale Carnegie

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Livro falado: outra boa idéia


Para aqueles que pensam que trabalho volutário requer recursos materiais ou então altas habilidades, aí está um bom exemplo. O projeto "Livro falado" objetiva oferecer aos deficientes visuais acesso à literatura , através da capacitação de  voluntários para a leitura de grandes obras, que são gravadas em mídia e assim distribuídas aqueles que necessitam.
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Encontros


Luz de velas, uma música romântica ao fundo, olhos nos olhos... Como eu desejei que aquela sexta-feira nunca fosse acabar!  Depois de alguns meses de “flerte” (para as românticas isso ainda existe, sabiam?) estávamos ali, juntos em um barzinho, trocando declarações de amor. O lugar nem importava tanto assim, podia ser desde um luxuoso restaurante até o boteco da esquina de casa. O importante é que eu estava com ele! Ele finalmente tinha me notado. O olhar parecia ser tão sincero, as palavras soavam tão suavemente, os gestos então! Como perfeito cavalheiro, ele abriu a porta do carro depois de me apanhar em casa exatamente na hora combinada, puxou a cadeira para eu me sentar, serviu-me vinho, pagou a conta.  Estávamos sós nós dois, o mundo poderia acabar lá fora, que nenhum de nós perceberia. Parecia haver tanta intimidade, afinidade. “Que música você gosta?” “Jura? É a minha preferida!”. Das músicas passamos para os filmes, as cores, os vinhos, as massas, a família, os relacionamentos anteriores...É claro que eu não falei do meu último e fracassado encontro, e muito menos o quanto e sofri por aquele “ser” que me deixou a “ver navios”. “Meu último namoro? Não deu certo, sabe, não era o cara certo para mim... Eu terminei antes que as coisas tomassem maiores proporções e alguém sofresse ao final da história” (Que mentira deslavada !  Mal sabe ele que o ser me trocou por outra mais magra, jovem e bonita! E o quanto eu engordei depois de muitas sessões de terapia: comer bombons chorando ao som daquela música que tinha marcado, para mim, o nosso primeiro beijo. Mas eu não posso revelar isso ao meu pretendente, afinal, quantos dias passei investindo para que ele enfim se tocasse e me chamasse pra sair, eu não posso simplesmente estragar tudo, mostrando à ele o quanto fui boba e dependente. Onde estava mesmo? Ah, sim). Nessa altura da conversa ele, é claro, diz ser bom-moço, e eu finjo acreditar como se não soubesse dos mil e um rolos que ele já teve por aí e que todo mundo sabe. Revela que já havia prestado a atenção em mim, mas que não tinha tido coragem de chegar mais perto por acreditar que fulano era meu namorado. Quem? Eu não tenho namorado! Ah, claro só podia ser! Eu ofereço aquele sorriso tão falso quanto nota de trinta reais e na minha cabeça só há uma idéia: quem precisa de amigos homens em uma hora dessas? Só faltava essa! Por que toda mulher tem um amigo apaixonado que não larga do seu pé, e que faz questão de grudar em você exatamente nesses momentos decisivos? Então ele havia nos visto juntos e achava que éramos mais que amigos, foi por isso que as respostas às minhas investidas eram sempre indiferentes! Por que eu não pensei nisso antes? Dá para imaginar o que meu amigo andou comentando, e inventando para os outros sobre o nosso relacionamento, que diga-se de passagem, nunca foi além de um inocente beijo no rosto, embora muitas vezes ele tentasse virar a face. Não sei o que é maior: meu ódio ou minha vergonha!  Ei, você está bem? É meu pretendente me trazendo de volta à realidade. Por alguns minutos quase esqueço do meu encontro perfeito e estrago tudo. Ok, sobre meu amigo resolvo depois, agora tenho que mostrar ao meu futuro namorado o quanto sou madura e decidida.  Puxo conversa perguntando a ele sobre o efeito estufa, alimentos transgênicos, as próximas eleições...Me Deus, estou sendo muito formal, daqui a pouco vou vê-lo sair correndo dessa mesa! O clima está pesado e eu tenho que dar um jeito nisso logo. Já sei.  Pergunto qual o perfume que ele usa, ele responde que é Biografia (como se eu não conhecesse). Com aquele sorriso que já enganou muitas diz que eu estou bonita. Bonita? Esse é o momento em que não sei se devo sorrir ou jogar todo o vinho da minha taça na camisa dele, como se fosse um “acidente”. Bonita? Se ao menos ele dissesse muito bonita, mas só bonita? Ele não faz idéia do quanto eu me preparei para estar com ele naquela noite, para simplesmente ouvir que estou bonita. Passei o dia todo cuidando do cabelo, da pele, das unhas, escolhendo a roupa que iria usar, a lingerie, o perfume, os sapatos, a bolsa que combinasse com os sapatos, os brincos, até a cor do esmalte que mais destacasse meu tom de pele, para ouvir aquele elogio que quase passou por um insulto. Francamente! Depois de tantos esforços, meses planejando o tal momento, ele vem com essa agora. Garanto que ele nem reparou em nada disso. Nem sequer sentiu meu perfume, nem se deu a luxo de perceber que tudo aquilo era para ele. Limito-me a responder:  - “Gentileza sua”.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

BULLYING: QUEM NUNCA VIVENCIOU?

Na época de escola eu ainda não sabia que tinha esse nome, mas posso dizer que sofri a prática de bullying por anos a fio. Eram apelidos, exclusões, discriminações, gozações, ameaças chegando mesmo a ocorrer agressão física certa vez. 
O resultado disso tudo? Baixa auto-estima, dificuldade de relacionamento, introversão, e outros vestígios que ficaram marcados na personalidade, e que até hoje luto para vencer.

Mundialmente, chama-se Bullying toda agressão física ou psicológica, intencional e repetida, dentro de uma relação onde exista desigualdade de poder. 

Dentro desse ciclo temos: 
  • Os autores do Bullying;
  • As vítimas do Bullying, e;
  • As testemunhas do Bullying - que são aqueles que presenciam, vêem o Bulliyng ser praticado contra aqueles que conhece (sendo atingidos igualmente, expostos também aos traumas).
Devemos lembrar que os autores podem praticar e ao mesmo tempo sofrer a ação do Bullying. O mesmo pode ser dito para as vítimas, se pensarmos que violência leva a violência.
De fato, o Bullying sempre existiu, porém hoje temos mais meios e recursos de identificarmos a prática de Bullying precocemente. 
Um dos fatores que está ligado diretamente ao Bulliying é a postura dos pais e a sua "presença" na educação dos filhos. Atualmente, por "n" motivos, os mesmos se eximem da responsabilidade da educação, ou ainda, ensinam à seus filhos a agressividade, a transgressão das leis, o mal comportamento na sociedade, através de suas ações e posturas. 
Outros pais, no entanto, mesmo ensinando boas condutas à seus filhos, podem não levar a sério os sinais apresentados pelos mesmos, não interferindo e "permitindo" assim que a prática tenha continuidade. Entre esses sinais podemos observar: baixo rendimento escolar, mudança no comportamento, isolamento, queixa de alguma dor física no momento de ir para a escola, entre outros. Quanto às crianças agressoras os pais também devem estar atentos aos filhos que não respeitam limites e são agressivos e desafiadores em ambiente doméstico. Os agressores também podem voltar da escola portando dinheiro ou outro objeto que não lhe pertence, resultado de um roubo. 
Faz-se necessário que os pais entendam que o Bullying é um problema sério, e que só terá controle quando os mesmos trabalharem juntos às autoridades escolares. As escolas devem estar conscientes de seu papel na instrução das crianças, especialmente quando se trata de trabalho em equipe, tolerância e vivência social, além de agir adequadamente quando detectado algum caso, contactando os pais, ou os órgãos responsáveis.

Doar sangue é preciso

Que bom seria se essa moda pegasse.
Essa semana um casamento em Brasília chamou a atenção de muitos na internet. O que houve de tão inusitado? Simples: invés de casarem em uma igreja ou salão de festas, os noivos optaram por casar no hemocentro da cidade. Isso com a finalidade de incentivar a doação de sangue, já que a própria noiva, há pouco tempo, teve sua vida salva por causa da transfusão de sangue que recebeu. E ainda mais: recusaram os presentes, pedindo aos convidados e amigos que simplesmente fizessem a sua doação.

A doação de sangue é um procedimento simples e que pode salvar até 3 vidas. Para tal é necessário:
- trazer documento oficial de identidade com foto (identidade, carteira de trabalho, certificado de reservista, carteira do conselho profissional ou carteira nacional de habilitação);
- estar bem de saúde;
- ter entre 18 e 65 anos;
- pesar mais de 50Kg;
- não estar em jejum; evitar apenas alimentos gordurosos nas 4 horas que antecedem a doação.

Homens podem fazer até 4 doações ao ano (intervalo de 3 meses), enquanto que mulheres podem fazer 3 doações(uma a cada 4 meses).

Existem alguns impedimentos temporários como a vacinação, realização de tatuagens, cirurgias, gravidez, puerpério, uso de alguns medicamentos específicos, entre outros. O importante é procurar o hemocentro mais próximo e responder a entrevista com sinceridade.
Os hemocentros necessitam diariamente de todos os tipos de sangue, e não devemos esquecer que algum amigo, familiar ou nós mesmos podemos precisar de uma transfusão um dia.
Eu já doei várias vezes, e posso dizer que a sensação de ser útil, com um ato tão simples para quem o faz e tão importante para quem recebe, é maravilhosa!!!
Convido a todos a fazerem uma doação. Porcure o hemocentro mais próximo.

Para saber mais, acesse:


terça-feira, 29 de junho de 2010

De que é feito um final feliz?

CVV - Praia 
Esse é um dos meus vídeos favoritos, apesar de ser um pouco velhinho.
Todos esperam por um inocente banho de mar, quando na verdade se deparam com a mais drástica das atitudes.
Quantos a nossa volta estão à fixar o mesmo mar, desejando sumir, fugir, acabar com tudo?

O CVV - ligado ao Centro de Valorização da Vida - é um serviço de apoio emocional que funciona diariamente, 24 horas por dia, disponível para TODAS as pessoas que desejam conversar. O trabalho é feito por voluntários treinado e capacitados para tal. O atendimento é totalmente sigiloso: não há bina, você não precisa se identificar e nem dar retorno (se não quiser). O atendimento é gratuito, você só paga o custo da ligação. Existem vários postos espalhados por todo o Brasil que atendem pelo número 141. Há cidades que possuem os chamados "postos samaritanos", que funcionam igualmente ao CVV, com a única diferença que esses não estão disponíveis 24 horas por dia, nesse caso, verifique o horário de atendimento, que varia de posto à posto.

Confira outras campanhas do CVV:

campanhas 

terça-feira, 22 de junho de 2010

A um passo da liberdade

Pessoal, sexta feira tudo volta ao normal....eu acho!!! A facul está acabando, e com ela eu espero não que acabe ( mas que dê um tempo!) as noites em frente ao micro, pensando sobre insuficiência renal crônica. E aí posso postar todas as culturas (in?)úteis que adoro compartilhar com vcs.....beijos!!!!!

Quem sou eu

Minha foto
Mulher, esposa, mãe, filha, aluna, amiga e profissional da saúde.