"Muitas das coisas mais importantes do mundo foram conseguidas por pessoas que continuaram tentando quando parecia não haver mais nenhuma esperança de sucesso." Dale Carnegie

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

O começo da mudança

Bom, depois do casamento, meu pai mudou-se para a cidade de São Carlos, e após enfrentarem algumas batalhas, minha mãe ficou grávida. Porém sofreu um aborto espontâneo aos três meses de gestação. Um ano depois desse fato, já contando com 2 anos e pouco de casamento, minha mãe engravida de novo. Em Janeiro de 1986 eu nasci. Eles continuam casados, vivendo como qualquer casal vive, com discussãozinhas, um que reclama de um defeito aqui, outro ali, mas nada de diferente. A rotina de um casal como outro qualquer(quem é casado sabe do que estou falando). Bom, aí eu fui crescendo, era a única criança da casa e por isso e por outros motivos sempre fui muito mimada. É lógico (e muito obrigada) que a vida tratou de dar um jeito nisso, mas cedo ou mais tarde, acho que no meu caso foi na hora exata. Enfim, a vida foi rolando, e eu costumo dizer que minha vida tem alguns marcos...O primeiro foi aos quatorze anos.
Sabe o que é perder a pessoa que confia, acredita em você, quando parece que as outras ao seu redor não crêem que você possa fazer diferente, que você possa crescer, que você possa mudar o destino que todos já projetaram para a sua pessoa? Pois é, é assim que eu me sinto quando olho para as pessoas e observo suas ações. Todos cobram, todos exigem, mas quem ajuda, quem incentiva, que mostra que você pode?Quem vai lá e faz a lição de casa com você? Quem esquenta a cabeça o fim-de-semana inteiro porque você tem que levar um trabalho na escola na segunda-feira e ainda não conseguiu terminar? Quem compra livros de histórias e lê para você quando ainda se ê criança, e acima disso, ensina você a gostar de leitura, porque sabe que só isso poderá mudar sua vida? Essa era minha querida avó. Aquela que corrigia, educava, ensinava, e principalmente, confiava que eu era capaz de ser quem quisesse! Ás vezes de uma forma meio rude, e quando criança eu odiava isso, mas hoje vejo que seu objetivo era um só: me transformar em alguém de verdade. Não em uma menina vazia, má ou fraca, pelo contrário, uma mulher forte, corajosa e determinada.

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