Esses dias ouvi essa frase na tv que dizia mais ou menos assim: "Existem dois tipos de mulheres, ou são caras ou coroas". A princípio eu confesso que até ri, mas depois, analisando percebi que o assunto é mais sério do que pensamos. Lá nos tempos de nossas bisavós as mulheres não tinham poder de escolha para casar, era seu pai quem decidia, e sempre optava pelo pretendente mais rico, aquele que pudesse garantir não só o bem-estar da filha, mas também o seu próprio. Enquanto isso as mesmas eram consoladas por suas mães com aquela frase mais do que manjada: Você aprende a gostar dele, filhinha! E não é que elas aprenderam mesmo? Casaram, tiveram filhos, já que é sempre bom um herdeiro, e algumas tiveram filhas; Mas os tempos foram mudando, as mulheres foram conquistando mais liberdade para trabalhar, votar, escolher o marido, usar anticoncepcional, no entanto, continuam escolhendo os pretendentes com os bolso mais cheios. As diferenças são que agora quem faz as escolhas são as próprias, já não se fala mais em casamentos até que a morte os separe, pelo contrário, o relacionamento dura até aparecer um rapaz com um colar ou jóia mais cara do que a oferecida pelo atual; ah e é claro que esse deve presenteá-la com muitos e caros mimos, se quiser durar um pouco mais na vida da moça. Precisa ter jantares caros, jóias, roupas, flores, e é lógico também que o moço deve arcar com despesas de spa, academia, cabeleireiro, massagista, e tudo o mais que exija o figurino, lembrando que ela sempre desfilará num bom carro de luxo. O mais triste de tudo é ver que a mulher lutou tanto pelo seus direitos, pela sua liberdade, e esqueceu que deveria estar preparada para enfrentar todas as consequências. Não estou dizendo que algúem deva ser a Amélia, mas achar que "ser valorizada"é estar coberta de brilhantes, não é coisa de alguém que pensa com a cabeça. Para algumas nem precisa tanto...qualquer coisa oferecida, e pronto, ela já é toda sua. É uma pena, a mulher saiu para o mundo e deixou a inteligência, a moral em casa.
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